Turismo como motor de revitalização urbanística

Turismo como motor de revitalização urbanística

Francisco Calheiros, Presidente da Confederação do Turismo de Portugal, apresentou uma análise sobre a importância do turismo para a revitalização urbanística em Portugal, num artigo de opinião publicado no Jornal Sol. O texto destaca como o turismo se tem afirmado como um catalisador central na requalificação de edifícios devolutos e na transformação do cenário urbano em várias cidades portuguesas.

Francisco Calheiros descreve o turismo como um fator chave não apenas para a recuperação de espaços urbanos, mas também como um impulsionador significativo da geração de emprego e valorização cultural. Cidades como Lisboa, Porto, Faro e Funchal são mencionadas como destinos globais devido à sua oferta turística diversificada e de qualidade, que têm vindo a integrar o turismo como um ativo estratégico para o desenvolvimento territorial, promovendo o crescimento económico e social a nível regional, além de contribuir para uma maior coesão nacional.

O artigo sublinha que tanto turistas nacionais quanto internacionais desempenham um papel crucial ao dinamizar a economia local. Este dinamismo traduz-se no incentivo ao desenvolvimento de pequenos negócios, atração de investimentos e melhoria de infraestruturas, beneficiando tanto a população local quanto os visitantes. Em particular, a crescente procura turística tem sido determinante na recuperação de edifícios abandonados em áreas históricas, transformando espaços anteriormente degradados em dinâmicos centros de atividade urbana.

A eliminação de imóveis abandonados, antes associados a problemas como violência e insegurança, resulta agora em reabilitações urbanas que revigoram o tecido social e económico das cidades. Segundo Calheiros, o investimento privado, frequentemente motivado pelo potencial turístico, tem sido essencial para suprir lacunas que o poder público não consegue resolver sozinho, resultando em melhorias significativas no parque habitacional e na proteção do património histórico.

Além do impacto arquitetónico, o turismo também sustenta a valorização do património imaterial, como a cultura e a gastronomia locais. Criar um ambiente que atraia turistas e lhes proporcione experiências autênticas é essencial não só para a economia, mas também para aumentar o orgulho e a qualidade de vida dos habitantes locais.

O Presidente da CTP salienta a importância de um equilíbrio entre a atividade turística e a gestão urbanística, sublinhando que os benefícios de uma estratégia bem gerida se refletem em toda a sociedade, resultando em receitas fiscais significativas para o país.

Em conclusão, Francisco Calheiros afirma que o turismo tem demonstrado ser fundamental para a reabilitação urbanística, patrimonial e habitacional em Portugal, contribuindo de forma progressiva para o desenvolvimento económico e social do país. Para obter uma compreensão mais detalhada dos argumentos apresentados pelo Presidente, recomendamos a leitura completa do seu artigo no Jornal Sol, acessível através deste link.

27 Mai 2025